Entre arvores lá estava Jear como de costume, seja em baixo de chuva, seja em baixo de sol realizando seu treinamento, na tranqüilidade da floresta Jear se sentia em paz, e como sempre com muito vigor ele ficava ali perdendo até a noção do tempo, dando chutes e socos na grande arvore já marcada por repetitivos treinamentos, de repente de um soco para outro Jear parou, pensou ouvir alguma coisa, ou ouviu mesmo, olhou para trás não viu nada, além de sua toalha, sua camisa e sua garrafa de água, não, na verdade algo estava diferente, algo mais ali, sim em cima da camisa um envelope “Um envelope?” pensou Jear, ele então olhou ao seu redor, ao alto das grandes arvores e não reparou nada além do normal, se aproximou de suas coisas, observou tudo novamente, pegou então a sua toalha em uma das mãos e o dito envelope na outra, enxugou o rosto, soltou a toalha, estudou o envelope, inteiramente branco, abriu e puxou a carta:

“Artes marciais, sim, realmente uma arte, para quem sabe apreciar. Traga sua força, sua habilidade, sua arte para Takaras, procure pela toca do Eugi.”

Intrigado, guardou a carta, bebeu um pouco de água e jogou o resto em seu corpo, vestiu sua camisa e partiu para Gondor, onde arrumaria suas coisas e partiria em direção a Takaras.